Curvóptica investiga a percepção do espaço urbano. A série parte de uma premissa: na arquitetura, linhas retas e diagonais criam estruturas; nas imagens, elas guiam nosso olhar. Este projeto subverte essa lógica.
Através de processos digitais, a rigidez da cidade é desconstruída e "liquefeita" em pura fluidez. As linhas retas são curvadas, transformando a paisagem em abstração.

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Esta série evoluiu em duas fases principais:

Abstração Total: A referência da cidade é completamente apagada, resultando em composições focadas puramente na fluidez, cor e textura (colocar imagens para esta referencia ).

Distorção Figurativa: A estrutura da cidade permanece reconhecível, mas é sobreposta por distorções de cor e curvaturas ópticas, criando uma tensão entre o real e o virtual (colocar imagens para essa referencia).

Em sua forma atual, as obras de Curvóptica funcionam como interfaces. Elas convidam o espectador a deixar de ser um observador passivo e a se tornar um "interator" — livre para mergulhar, sentir e projetar seus próprios sentidos sobre essas novas paisagens."