Poligonalscapes

A dance for data and softwares

Reverberation, depth, emulation. To start my inclusion in the universe of NFT artworks, I developed a process to abstract the visuality of urban cityscapes (Feature that defines my creation, as you might percieve in the stataments texts of the art projects in this website), using as basis what I capture as visual data (from my experience in Brazil, Portugal and Spain). Having undergone digital metamorphosis, these photographic records were forced by my operation in some softwares oriented to simulation (that means attempts to imitate artistic procedures in their comands and embed programed results on the image that is being developed) in dialog with softwares that provides emulation, systems that offers a expanded field of some praxis, allowing more diversity of results then the original craft or easier ways to achieve some techniques).

Software was my issue, and the dance of translations, noises and matches achieved by passing the image from one device to the other, and from simulation to emulation and back, defined the aesthetics of this achieved results: iconic poligonal landscapes very distant from their original city sight material referents. Refracted and reflected on the symbolic level as well, these images become interfaces for personal perception and imagination, inviting a multiplicity of mental images.

The collection is now available on OpenSea: Poligonalscapes


Uma dança para dados e softwares

Reverberação, profundidade, emulação. Para iniciar a minha inclusão no universo das obras de arte NFT, desenvolvi um processo para abstrair a visualidade das paisagens urbanas (Característica que define a minha criação, como se pode ver nos textos estatutários dos projectos de arte neste website), utilizando como base o que capto como dados visuais (da minha experiência no Brasil, Portugal e Espanha). Tendo sofrido metamorfose digital, estes registos fotográficos foram forçados pela minha operação em alguns softwares orientados para a simulação (o que significa tentativas de imitar procedimentos artísticos nos seus comandos e incorporar resultados programados na imagem que está a ser desenvolvida) em diálogo com softwares que proporcionam emulação, cujos sistemas oferecem um campo alargado de alguma práxis, permitindo uma maior diversidade de resultados do que o ofício original ou formas mais fáceis de alcançar algumas técnicas).

Software era minha questão, a dança das traduções, ruídos e encontros alcançados ao passar a imagem de um dispositivo para o outro, e da simulação para a emulação e ao revés, definiu a estética dos resultados alcançados: paisagens poligonais icónicas muito distantes das suas referências originais de material de visão da cidade. Refratadas e reflectidas também a nível simbólico, estas imagens tornam-se interfaces para a percepção e imaginação pessoais, convidando a uma multiplicidade de imagens mentais.

A coleção está disponível no OpenSea através deste link: Poligonalscapes

Virtualidades Urbanas I

Hi there! I have been away for while but for a good reason, presenting to you the catalog of Virtualidades Urbanas I, beautifully introduced by the words of this artist, curator and contemporary art theorist Monica Toledo Silva:

Felipe tells me many things. That art is one thing, and photography is another. That an image is not a record. Through skewed walks, passages that suddenly become free, and landscapes of other futures, he gives back to the image its imaginary power, and to the body its subjectivities.

“By breaking the visual code we access the city creatively… I alter the codes of the city for other possibilities of visualization” – which he experiments in multiple points of escape and openings present in the focus, the frame, the color, the light. The exercise of seeing becomes performance and desire of the body.

Raizer’s work evolves from futuristic forms, sometimes fantastical, sometimes labyrinthine, ecstatic and distant from their original figure. Multidirectional lines and geometries elude and displace us to other places of a time that leaks and a meaning that escapes as it expands through space. This nature of image goes beyond the photographic language itself, be it classical, experimental, social, to live in that place without margin that, free of meaning, occupies rhizomatic spaces of the body and the world.

And so this image, freed of names, also becomes an object, a dance, a sculpture, an insalation, a painting, a mirror. To live with such a restless and unsatisfied researcher is to supply yourself with light in motion. It is to see each city through a gaze that never stops creating. Felipe Raizer, also known as the golden one.

Monica Toledo Silva


Olá! Estive ausente durante algum tempo mas por uma boa razão, apresento o catálogo de Virtualidades Urbanas I, belamente introduzido pelas palavras desta artista, curadora e teórica da arte contemporânea Monica Toledo Silva:

Felipe me diz muitas coisas. Que arte é uma coisa, e fotografia é outra. Que imagem não é registro. Por passeios enviesados, passagens que de repente se fazem livres e paisagens de outros futuros, ele devolve à imagem sua potência imaginária, e ao corpo suas subjetividades.

“Ao quebrar o código visual acessamos a cidade de forma criativa… eu altero os códigos da cidade para outras possibilidades de visualização” – o que ele experimenta em múltiplos pontos de fuga e aberturas presentes no foco, no quadro, na cor, na luz. O exercício de ver vira performance e desejo do corpo.

O trabalho de Raizer evolui de formas futuristas, às vezes fantasmáticas, outras labirínticas, extasiadas e distantes de sua figura original. Linhas e geometrias multidirecionais iludem e nos deslocam para outros lugares de um tempo que vaza e de um sentido que foge ao se expandir pelo espaço. Esta natureza de imagem vai além da linguagem fotográfica em si, seja ela clássica, experimental, social, para viver nesse lugar sem margem que, livre do significar, ocupa espaços rizomáticos do corpo e do mundo.

E assim essa imagem liberta de nomes vira também objeto, dança, escultura, insalação, pintura, espelho. Conviver com um pesquisador assim inquieto e insatisfeito é suprir-se de luz em movimento. É ver cada cidade num olhar que nunca para de criar. Felipe Raizer, também conhecido como dourado.


Monica Toledo Silva

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The growth of a work of art

O amadurecimento de uma obra de arte

No hay navidad, pero hay regalo – Curvóptica III – Madrid 2019/2021

The third edition of the Curvóptica series (2021), currently under development, has just awakened to an important conceptual issue, as it shows a maturing of its semiotic issues and reaches a very distinct visuality from its previous editions.

At this time of the creative process, the lines of the building structures of urban architecture taken as object-matter maintain their original proposal in the process, and overcome this limitation in curves that become, in this edition, an abstraction beyond the visual plane.

Being the curves abstractions, or if you want to call them concepts, operations of interpretative control of the spectator agent. the lines that were insistently bent in the first edition of this project (which completely erased the referential traces of the city forcing the sign towards the domain of its dimension of pure iconic quality of colors and pure forms); or the distortion of colors superimposed on a more figurative visualization of the city, characteristic of the second edition of Curvóptica (produced exclusively for Mosaico Galeria in Vitória – Brazil), no longer make sense in the current state of art that has been naturally adapting itself to the aesthetic coherence and poetic proposal that I assume at this moment of creation: the works I present intend to function as interfaces addressed to the spectator-interactor.


A terceira edição da série Curvóptica (2021), em desenvolvimento, acaba de despertar para uma importante questão conceitual uma vez que mostra um amadurecimento de suas questões semióticas e alcança uma visualidade bem distinta de suas edições anteriores.

Neste tempo do processo criativo, as linhas das estruturas edificantes da arquitetura urbana tomada como objeto-matéria prima mantém sua proposta original no processo, e superam essa limitação em curvas que passam a ser, nesta edição, uma abstração para além do plano visual.

Sendo as curvas abstrações, ou se quiser chamar de conceitos, operações de controle interpretativo do agente espectador..as linhas que se dobravam insistentemente na primeira edição deste projeto (que apagava por completo os traços referentes da cidade forçando o signo em direção ao domínio de sua dimensão de pura qualidade iconica de cores e formas puras) ; ou a distorção de cores sobreposta a uma visualização mais figurativa da cidade, característica da segunda edição de Curvóptica (produzida exclusivamente para Mosaico Galeria em Vitória – Brasil), já não fazem sentido no atual estado da arte que foi se adequando naturalmente à coerência estética e proposta poética que assumo neste momento de criação: as obras que apresento pretendem funcionar como interfaces endereçadas ao espectador-interator.

Botânica – Curvóptica I – Lisboa, 2020
Untitled – Curvóptica II – Lisboa 2020

About reflections and (mis)junctionings


Sobre reflexos e (des) junções

Patriarca – Virtualidades Urbanas – São Paulo: 2013

During my discovery as a creator of a visual language that is oriented towards abstraction, a great trigger for the awakening of possibilities of visualizing the city beyond what is presented to the naked eye were the reflections of the mirrored buildings of the city of São Paulo, the metropolis of Brazil. The encounters of these mirrorings on site, suggested to me other constructions of reflection that could be achieved through the superposition of image layers in editing software.
The combination of these mirrors, and the noise caused by other elements that, instead of replicating reflexivity, interrupt the path of the perceptive gaze in the final work, became a present in my creation process and over the years, whether in (dis)conjunctive action directly with these types of objects or as a collateral experience for works with other abstractions, the mirrors, crossed, mark my style of creating.


Durante a minha descoberta como criador de linguagem visual que se orienta em direção à abstração, um grande gatilho para o despertar de possibilidades de visualização da cidade além daquela que se apresenta ao olho nú foram os reflexos dos edifícios espelhados da cidade de São Paulo, a métropole do Brasil.
Os encontros destes espelhamentos on site, sugeriam-me outras construções de reflexão que poderiam ser alcançadas através da sobreposição de layers de imagem em software de edição.
A conjugação destes espelhos, e os ruídos dos elementos que, ao invés de replicarem a reflexividade, interrompem o caminho do olhar perceptivo na obra final tornou-se um presente em meu processo de criação e durante os anos, seja em ação (des)conjuntiva direta com estes tipos de objeto ou como experiência colateral para trabalhos com outras abstrações, os espelhos, cruzados, marcam meu estilo de criar.

Espelho do Tempo – Virtualidades Urbanas – Lisboa: 2021

Virtualidades Urbanas 2022

Virtualidades Urbanas 2022 is the second edition of this series based on the “Derivé” concept/practice suggested by the International Situationist movement, that since 2013 has been one of my ways to engage the city as my object and also a program to abstract information for the artworks.
I observed that over these years my compositions changed a lot since this strategy to achieve abstraction is really opened to influences from the flâneur realm (the practice of Derivé itself, specificities of the city that I encounter myself working and all other the variables that may occur in this site, like movement, light, density, population etc);
Also influenced by the apparatus & imagery realm (like the devices used to capture the reflected light of the object to be abstracted, the hardware and software used to process this information into code > image> code again in my operations>image finally assembled as a product that functions as one of my artwork, a composition created to reveal possibilities of what I believe the abstracted object was either hiding or covering. 


Virtualidades Urbanas 2022 é a segunda edição desta série baseada no conceito/prática “Deriva” sugerida pelo movimento Internacional Situacionista, que desde 2013 tem sido uma das minhas formas de alcançar a cidade como meu objecto e também um programa que uso para abstrair informação para as obras de arte.
Observei que ao longo destes anos as minhas composições mudaram muito uma vez que esta estratégia para conseguir a abstracção está realmente aberta a influências do domínio do flâneur (a prática da própria Deriva, as especificidades da cidade em que me encontro a trabalhar e todas as outras variáveis que podem ocorrer neste sítio, como movimento, luz, densidade, população, etc.).
Também influenciado pelo reino do aparato e das imagens (como os dispositivos utilizados para capturar a luz reflectida do objecto a ser abstraído, o hardware e o software utilizados para processar esta informação em código > imagem > código novamente nas minhas operações > imagem finalmente montada como um produto que funciona como obra de arte, uma composição criada para revelar possibilidades do que acredito que o objeto abstraído estava escondendo ou encobrindo.

More information soon / Mais informações em breve.

“favela rising as democracy falls”

Favelas grow on the island of Vitória, state of Espírito Santo, in southeastern Brazil as inequality in this country increases. Their communities are deliberately oppressed and violated by the current local and national government, which restricts the access of those who live there to jobs, health, education, culture, justice, protein, synapse, and criticism.
September 7th in Brazil is the date that marks the independence day of Brazil. According to my dear friend, Doctor in Anthropology Ronaldo Trindade, “For the Favelas and Peripheries, independence is just a pamphlet in a history book, which many don’t even have access to. The same for LGBTQ bodies.”
We have never been independent, it is important to point out that inequality has historically been the biggest mark of Brazil, since favelas exist even in democracies.
Art for the Brazilian people now! Art has the power to transform thinking! Through aesthetic experiences, art amplifies, immensely, the human being’s mental capacity to deal with multiple patterns of experience, diverse paradigms, refines the understandings and sharpens the perceptions for own and authentic visions about the world. Above all, the human being who develops and dominates the extraordinary capacity to Imagine is no longer “governed”, but “represented.


As favelas crescem na ilha de Vitória, estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil conforme aumenta a desigualdade deste país. Suas comunidades são deliberadamente oprimidas e violentadas pelo atual governo local e nacional, que restringe o acesso de quem lá vive ao emprego, saúde, educação, cultura, justiça, proteína, sinapse e crítica.
7 de setembro no Brasil é a data que marca o dia da independência do Brasil. Segundo meu querido amigo, Doutor em Antropologia Ronaldo Trindade, “Para as Favelas e Periferias, a independência é só panfleto de livro de história, que muitos nem tem acesso. O mesmo para os corpos LGBTQ”
Nunca fomos independentes, é importante ressaltar que a desigualdade tem sido historicamente a marca maior do Brasil, uma vez que as favelas existem mesmo nas democracias.
Arte para o povo brasileiro já! A arte tem o poder de transformar o pensamento! Através das experiências estéticas a arte amplia, imensamente, a capacidade mental do ser humano para lidar com múltiplos padrões de vivência, paradigmas diversos, refina os entendimentos e apura as percepções para visões próprias e autênticas sobre o mundo. Sobretudo, o ser humano que desenvolve e domina a capacidade extraordinária de Imaginar, não é mais “governado”, e sim “representado.

Felipe Raizer

@ariareia on Instagram

Proto.tiles

Proto.tiles Reazulejo series. September, 2021.

Hello there, september is here and I have decided to use the ceramic media as a way to explore fragments of my projects series and by that making it more accessible to the audience, since my artwork are usually in big formats. Soon in this website we will have a web store to buy this kind of work 😉

Olá, chegou setembro e estive pensando em utilizar as impressões em cerâmica como maneira de explorar fragmentos das séries dos meus projetos artísticos criando assim um produto acessível de pequeno formato, uma vez que meu trabalho geralmente é apresentado em grandes dimensões. Logo neste site haverá uma loja on-line para compra deste tipo de produto 😉

Proto.tiles

Presenting the prototype for the new series of tiles in ceramics in oval and rounded shapes that allow me to create new possibilities of expression but also permit another realm of perception and imagination that was limited by the square traditional shape of the tiles. Those new ones will became artworks and also jewelry. In our web store stating in August. 

Apresento o protótipo de azulejo em cerâmica das novas séries feliperaizer.art, agora com formatos ovalados e redondos que me permitem novas possibilidades de expressão mas também um universo de percepção e imaginação que estava limitado pelo suporte dos tradicionais azulejos quadrados. As peças se tornarão obras e também jóias para uso no corpo. Disponíveis para compra em nossa loja on-line a partir de Agosto.

Artwork prototype – tile oval shaped – project “Reazulejo”
Artwork prototype – tile oval shaped – project “Curvóptica”