Felipe Raizer é artista visual e pesquisador Brasileiro, de Vitória Espírito – Santo, naturalizado Português. Desde 2006 usa a fotografia urbana como base para processos de criação orientados pela Abstração, conceito que opera na manipulação, reconfiguração e (des)construção da fotografia buscando criar obras-interfaces para um acesso a dimensões do pensamento obstruídas pela aparente visualidade orginal .
Obras do artista integram:
Coleção PWC, Lisboa e Porto – Portugal.
Hotel Riu Madrid – Espanha
Hotel Meliá Paulista – Brasil
Galeria Espaço Exibicionista – Lisboa
Mosaico Fotogaleria – Vitória
Exposições / Exhibitions
- Solo
- Virtualidades Urbanas : Galeria Espaço Exibicionista. Lisboa – Portugal, 2018.
- Collective
- Mercado P’LA ARTE. Lisboa – Portugal, 2021
- Sem Limites “SOS Arte PT” Forum da Maia. Maia – Portugal, 2020.
- Fábrica Braço de Prata. Lisboa – Portugal, 2020.
- Casa da Semente. Lisboa – Portugal, 2019.
- Bienal da Fábrica do Braço de Prata. Lisboa – Portugal, 2019.
- Galeria Mutuo. Barcelona – España, 2018.
- 12a Galerias Abertas das Belas-Artes. Lisboa – Portugal, 2018.
- Porto Art Gallery. Porto – Portugal, 2018.
- Galeria Geday. Portimão – Portugal, 2018.
- The Vienna Workshop Gallery. Viena – Austria, 2018.
- Parte Feira de Arte Contemporânea. São Paulo – Brasil, 2017.
- Fábrica Braço de Prata. Lisboa – Portugal, 2017.
- 11a Galerias Abertas FBAUL. Lisboa – Portugal, 2017.
- 55 SP Galeria, São Paulo – Brasil, 2016.
- Galeria True Love, São Paulo – Brasil, 2013.
- Hotel Galeria, São Paulo – Brasil, 2013.
- Fundação Nacional das Artes, São Paulo – Brasil, 2012.
- Hotel Meliá, São Paulo – Brasil, 2011.
- Centro Universitário Senac, São Paulo – Brasil, 2009.
- Galeria Casa da Xiclet, São Paulo – Brasil , 2008.
- Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil – 2007.
Art Residencies / Residências Artísticas
ABA ART LAB – Palma de Mallorca – Spain – 2018.
Awards / Prêmios
Bolsa Prêmio Funarte Artes Visuais, Brasil – 2011.
Bolsa Mestrado CAPES 2011, PUC-SP. São Paulo, Brasil – 2011.
Bolsa Erasmus+ Portugal, 2018.
Apresentação Curatorial por Monica Toledo Silva:
Felipe me diz muitas coisas. Que arte é uma coisa, e fotografia é outra. Que imagem não é registro. Por passeios enviesados, passagens que de repente se fazem livres e paisagens de outros futuros, ele devolve à imagem sua potência imaginária, e ao corpo suas subjetividades.
“Ao quebrar o código visual acessamos a cidade de forma criativa… eu altero os códigos da cidade para outras possibilidades de visualização” – o que ele experimenta em múltiplos pontos de fuga e aberturas presentes no foco, no quadro, na cor, na luz. O exercício de ver vira performance e desejo do corpo.
O trabalho de Raizer evolui de formas futuristas, às vezes fantasmáticas, outras labirínticas, extasiadas e distantes de sua figura original. Linhas e geometrias multidirecionais iludem e nos deslocam para outros lugares de um tempo que vaza e de um sentido que foge ao se expandir pelo espaço. Esta natureza de imagem vai além da linguagem fotográfica em si, seja ela clássica, experimental, social, para viver nesse lugar sem margem que, livre do significar, ocupa espaços rizomáticos do corpo e do mundo.
E assim essa imagem liberta de nomes vira também objeto, dança, escultura, instalação, pintura, espelho. Conviver com um pesquisador assim inquieto e insatisfeito é suprir-se de luz em movimento. É ver cada cidade num olhar que nunca para de criar. Felipe Raizer, também conhecido como dourado.
Monica Toledo Silva, 2021