Virtualidades Urbanas I

Hi there! I have been away for while but for a good reason, presenting to you the catalog of Virtualidades Urbanas I, beautifully introduced by the words of this artist, curator and contemporary art theorist Monica Toledo Silva:

Felipe tells me many things. That art is one thing, and photography is another. That an image is not a record. Through skewed walks, passages that suddenly become free, and landscapes of other futures, he gives back to the image its imaginary power, and to the body its subjectivities.

“By breaking the visual code we access the city creatively… I alter the codes of the city for other possibilities of visualization” – which he experiments in multiple points of escape and openings present in the focus, the frame, the color, the light. The exercise of seeing becomes performance and desire of the body.

Raizer’s work evolves from futuristic forms, sometimes fantastical, sometimes labyrinthine, ecstatic and distant from their original figure. Multidirectional lines and geometries elude and displace us to other places of a time that leaks and a meaning that escapes as it expands through space. This nature of image goes beyond the photographic language itself, be it classical, experimental, social, to live in that place without margin that, free of meaning, occupies rhizomatic spaces of the body and the world.

And so this image, freed of names, also becomes an object, a dance, a sculpture, an insalation, a painting, a mirror. To live with such a restless and unsatisfied researcher is to supply yourself with light in motion. It is to see each city through a gaze that never stops creating. Felipe Raizer, also known as the golden one.

Monica Toledo Silva


Olá! Estive ausente durante algum tempo mas por uma boa razão, apresento o catálogo de Virtualidades Urbanas I, belamente introduzido pelas palavras desta artista, curadora e teórica da arte contemporânea Monica Toledo Silva:

Felipe me diz muitas coisas. Que arte é uma coisa, e fotografia é outra. Que imagem não é registro. Por passeios enviesados, passagens que de repente se fazem livres e paisagens de outros futuros, ele devolve à imagem sua potência imaginária, e ao corpo suas subjetividades.

“Ao quebrar o código visual acessamos a cidade de forma criativa… eu altero os códigos da cidade para outras possibilidades de visualização” – o que ele experimenta em múltiplos pontos de fuga e aberturas presentes no foco, no quadro, na cor, na luz. O exercício de ver vira performance e desejo do corpo.

O trabalho de Raizer evolui de formas futuristas, às vezes fantasmáticas, outras labirínticas, extasiadas e distantes de sua figura original. Linhas e geometrias multidirecionais iludem e nos deslocam para outros lugares de um tempo que vaza e de um sentido que foge ao se expandir pelo espaço. Esta natureza de imagem vai além da linguagem fotográfica em si, seja ela clássica, experimental, social, para viver nesse lugar sem margem que, livre do significar, ocupa espaços rizomáticos do corpo e do mundo.

E assim essa imagem liberta de nomes vira também objeto, dança, escultura, insalação, pintura, espelho. Conviver com um pesquisador assim inquieto e insatisfeito é suprir-se de luz em movimento. É ver cada cidade num olhar que nunca para de criar. Felipe Raizer, também conhecido como dourado.


Monica Toledo Silva

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